quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Fora Cassol, quer dizer, Cahulla!

Brincadeiras à parte, é impressionante o sentimento de alívio em saber que o grupo Cassol deixará o poder no estado de Rondônia, após 8 anos de descaso, opressão, terrorismo, desrespeito, ditadura, humilhação e desprezo pelo funcionalismo público.
Com alguma experiência de ter trabalhado no lado de dentro do poder - sem ter um CDS (Cargo de Direção Superior) -, pude perceber como o professor é tratado pela administração do estado, quando tenta obter algum direito. Os processos simplesmente param. Somem. E, com as devidas anuências, ninguém se responsabiliza ou é responsabilizado. É simples assim.

Ridículo também é como as pessoas que tem (apenas até o final do ano) algum poder dentro do governo desprezam e destratam os professores, cada vez que estes reivindicam algum direito. São tratados quase como mendigos, que pedem esmolas nas ruas e que "rezam" para que recebam alguma "migalha" daqueles que deveriam zelar por sua respeitabilidade.

Por sorte - ou aprendizado de tanto apanhar - uma grande parcela do funcionalismo público cansou do terrorismo demagogo do ditador que, mesmo oficialmente fora, continua mandando e desmandando nos rumos do estado. Triste, porém, é saber que ele não ficou de fora da política. Dos males os menores, não sofreremos a influência direta dos devaneios de vaidade do Senhor Cassol. Ainda temos que usar certos pronomes de tratamento, ainda que não os mereça.

Terrível mesmo seria ele ter ganho para o senado e para o governo, representado oficialmente pelo péssimo orador, o atual governador João Cahulla.

Não vejo o novo governador eleito, Confúcio Moura, como o salvador da pátria rondoniense. Acredito mesmo que a derrota do candidato do governo tenha sido mais um voto de descarrego, de grito de libertação. Temos agora que torcer para que o novo governador olhe para o estado com melhores olhos; que olhe para o funcionalismo público como quem olha para a força que faz mover o estado, e não como vagabundos, como o outro fazia.

Espero que todos aqueles pseudopoderosos que ainda tem seus CDS's saiam de seus postos e voltem para o lugar de onde vieram. Tem gente que sequer gosta de Rondônia, apenas de seus salários! Bom seria se os poucos que realmente trabalham pudessem ficar, mas o mundo da política não permite isso. Temos que torcer também para que os novos - sim, eles existirão - conheçam do assunto e trabalhem. Espero que o servidor volte a ser valorizado e respeitado.

Espero, espero e espero. Além de continuar executando meu trabalho da melhor forma possível - sou estatutário e não devo nada a ninguém e por isso tenho meu emprego garantido - precisamos ter esperança no novo governo; esperança de que tenha os servidores como colaboradores e não como "Zés" e "Marias" Ninguéns.

Um comentário:

  1. pedro e heliton 6 D20 de maio de 2011 às 11:12

    eu não gostei eles so sabe roba er so quer dinhero de graça eu nao fais nada nois bairro so prometi e não qumpri ?

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