terça-feira, 16 de novembro de 2010

PIRA

Ata a rede
Tece a rede
Puxa peixe
Sobe barranco
Tira bucho
Cabeça no rio
Corta, salga, espera...


Planta, colhe
Paneiro nas costas
...
...
...
...

Descasca, rala, espreme
Seca, torra

Rema, rema, remador
...
...
...
Rema, rema, remador.
...
...
...




Caldo, arroz
Vem peixe
Vai espinha
Canto da boca
Mão na farinha

Lago e rio
Canoa, banzeiro
Vamos bricar da pira

Pirarucu
...pitinga
...rara
...íba
...cuí
...cema...
...
...
...
...
...

Respeito

Sustento

Renascimento.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Acabaram as férias. Ou: Dilma já ganhou; vamos recomeçar a baderna!

"Na primeira ação no Estado de São Paulo após a trégua das eleições, 30 integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) invadiram ontem 206 hectares da antiga fazenda Faxinal, em Bauru (SP), segundo a Polícia Militar (PM). A área, desmembrada de uma porção maior, é considerada média propriedade produtiva, conforme certidão do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A advogada Lívia Fernandes Ferreira, que representa o proprietário, entrou com pedido de reintegração de posse no Fórum de Bauru. Segundo ela, a fazenda tem criação de gado e áreas de cultura. Os sem-terra são provenientes do Assentamento Aimorés, no município de Pederneiras, administrado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A coordenação estadual do MST informou que o grupo não pertenceria ao movimento. A PM, no entanto, constatou que os sem-terra usavam bonés e bandeiras do MST. A propriedade já tinha sido invadida este ano durante o chamado "abril vermelho" - a jornada de lutas do movimento.

Naquela ocasião, a Justiça determinou o despejo dos invasores. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Bauru, Maurício Lima Verde, o MST está recrutando militantes com a promessa de lotes de terra em bairros da periferia da cidade, como as vilas São Paulo e Esperança. Ele teme uma onda de invasões na região."

fonte: Yahoo notícias

Fatos: Dilma Rousseff afirmou, em sua primeira entrevista coletiva, após a fala do mentor, duas coisas sobre esses aproveitadores:

Primeiro, que o MST não era caso de polícia.

Segundo, que ela não compactua com ilegalidades.

Paradoxo: Como não compactuar com ilagalidades e achar que o MST não é um caso de polícia?

Ah, já sei: Como disse o Chico Buarque: "Eles cometeram alguns equívocos". !!!!!!!!!!!!!!!!

Esse é o principal problema: Quando é com os outros, é crime, mas quando é com "eles", é equívoco.

Parece que teremos que nos preparar para mais alguns anos de "Eu não sabia"!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Fora Cassol, quer dizer, Cahulla!

Brincadeiras à parte, é impressionante o sentimento de alívio em saber que o grupo Cassol deixará o poder no estado de Rondônia, após 8 anos de descaso, opressão, terrorismo, desrespeito, ditadura, humilhação e desprezo pelo funcionalismo público.
Com alguma experiência de ter trabalhado no lado de dentro do poder - sem ter um CDS (Cargo de Direção Superior) -, pude perceber como o professor é tratado pela administração do estado, quando tenta obter algum direito. Os processos simplesmente param. Somem. E, com as devidas anuências, ninguém se responsabiliza ou é responsabilizado. É simples assim.

Ridículo também é como as pessoas que tem (apenas até o final do ano) algum poder dentro do governo desprezam e destratam os professores, cada vez que estes reivindicam algum direito. São tratados quase como mendigos, que pedem esmolas nas ruas e que "rezam" para que recebam alguma "migalha" daqueles que deveriam zelar por sua respeitabilidade.

Por sorte - ou aprendizado de tanto apanhar - uma grande parcela do funcionalismo público cansou do terrorismo demagogo do ditador que, mesmo oficialmente fora, continua mandando e desmandando nos rumos do estado. Triste, porém, é saber que ele não ficou de fora da política. Dos males os menores, não sofreremos a influência direta dos devaneios de vaidade do Senhor Cassol. Ainda temos que usar certos pronomes de tratamento, ainda que não os mereça.

Terrível mesmo seria ele ter ganho para o senado e para o governo, representado oficialmente pelo péssimo orador, o atual governador João Cahulla.

Não vejo o novo governador eleito, Confúcio Moura, como o salvador da pátria rondoniense. Acredito mesmo que a derrota do candidato do governo tenha sido mais um voto de descarrego, de grito de libertação. Temos agora que torcer para que o novo governador olhe para o estado com melhores olhos; que olhe para o funcionalismo público como quem olha para a força que faz mover o estado, e não como vagabundos, como o outro fazia.

Espero que todos aqueles pseudopoderosos que ainda tem seus CDS's saiam de seus postos e voltem para o lugar de onde vieram. Tem gente que sequer gosta de Rondônia, apenas de seus salários! Bom seria se os poucos que realmente trabalham pudessem ficar, mas o mundo da política não permite isso. Temos que torcer também para que os novos - sim, eles existirão - conheçam do assunto e trabalhem. Espero que o servidor volte a ser valorizado e respeitado.

Espero, espero e espero. Além de continuar executando meu trabalho da melhor forma possível - sou estatutário e não devo nada a ninguém e por isso tenho meu emprego garantido - precisamos ter esperança no novo governo; esperança de que tenha os servidores como colaboradores e não como "Zés" e "Marias" Ninguéns.

NOTA DE FALECIMENTO


NOTA DE FALECIMENTO

Faleceu no último dia 31 de outubro, às 17 h, República Tupiniquim de Rolim de Moura, deixando órfãos milhares de CDS’s e cargos comissionados, que encontram-se desesperados e abatidos pelo passamento de uma vaca leiteira que faleceu, conforme laudo, de falência múltipla, devido insuficiência de estudos e preguiça mental, acometidos pela arrogância e humilhação ao povo em geral.


O corpo está sendo velado na Capital do Estado de Rondônia tendo como sentinela o Exército Brasileiro para que o defunto não seja reanimado pelo apóstolo Valdomiro Santiago e seja enterrado no dia 1º de janeiro de 2011.

A sepultura será concretada com espessura de 2km, para não correr o risco de exumação em alguma madrugada.



fonte: E-mail recebido de amigo.